Como fazer o faturamento TISS

Você sabia que o faturamento TISS correto é fundamental para manter o fluxo financeiro saudável dos prestadores de serviços de saúde? Como podem os prestadores de saúde assegurar que estão maximizando suas reivindicações e minimizando rejeições de pagamento?

A Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS) foi estabelecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com o objetivo de padronizar as comunicações entre operadoras de saúde e prestadores de serviços, como hospitais e clínicas. 

Em resumo, esse padrão não só facilita a comunicação e o processamento de dados, mas também garante a agilidade e a segurança no envio de informações. 

Portanto, saber como realizar o faturamento dessa guia de forma eficaz é de vital importância para a sustentabilidade financeira dessas instituições.

Continue lendo e vamos explorar a fundo tudo que você precisa saber sobre a guia TISS.

O que é TISS?

TISS é uma sigla para Troca de Informações em Saúde Suplementar. Este padrão é crucial porque estabelece um formato único para as transações eletrônicas de dados na saúde suplementar, cobrindo desde guias de consulta até complexos procedimentos hospitalares. 

Em resumo, sua importância reside na promoção de mais eficiência, transparência e rapidez nos processos de faturamento e auditoria.

O que é faturamento TISS?

O Faturamento TISS é um padrão estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a troca de informações entre prestadores de serviços de saúde e operadoras de planos de saúde. 

Contudo, esse padrão tem como objetivo padronizar os processos de faturamento, autorização, registro e cobrança de procedimentos realizados pelos prestadores de serviços de saúde, visando aprimorar a qualidade da assistência e facilitar a comunicação entre as partes envolvidas.

Portanto, ao adotar o padrão TISS, as instituições de saúde e as operadoras de planos de saúde podem reduzir erros, minimizar fraudes, agilizar os processos administrativos e proporcionar uma melhor experiência aos beneficiários dos planos de saúde.

O que é a guia TISS?

A Guia TISS é um formulário padronizado que deve ser utilizado por todos os prestadores de serviços de saúde ao submeter cobranças a operadoras de planos de saúde. 

Além disso, este formulário facilita a requisição de reembolsos por serviços prestados, contendo campos específicos que detalham o atendimento, os procedimentos realizados, e os custos associados.

faturamento TISS

Importância da guia TISS no setor de saúde

Ademais, a implementação da Guia TISS trouxe transparência e eficiência para o setor de saúde suplementar, permitindo uma melhor gestão das contas médicas e facilitando a auditoria de procedimentos e custos. 

Para os prestadores de serviços, o uso correto dessa guia é crucial para:

Agilizar o reembolso: As informações padronizadas e detalhadas ajudam as operadoras a processar as cobranças mais rapidamente.

Reduzir erros de faturamento: Além disso, a padronização minimiza os erros que podem ocorrer devido à inconsistência de dados.

Melhorar o fluxo de caixa: Faturamento eficiente e reembolsos rápidos contribuem diretamente para a saúde financeira do prestador.

Compliance regulatório: Por fim, a adesão às normas da ANS é essencial para evitar multas e outras penalidades.

Quais os componentes do padrão TISS?

O padrão TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar), estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), inclui diversos componentes que estruturam a comunicação entre prestadores de serviços de saúde e operadoras de planos de saúde. 

Aqui estão os principais componentes desse padrão, detalhados em sub-tópicos:

1. Guias TISS

Primeiramente, as guias são formulários padronizados usados para a solicitação e justificativa de cobranças de serviços prestados. Elas se dividem em várias categorias:

  • Guia de consulta: Para consultas médicas.
  • Guia de serviço profissional/Serviço auxiliar de diagnóstico e terapia (SP/SADT): Para exames, procedimentos ambulatoriais, entre outros.
  • Guia de resumo de internação: Para procedimentos que envolvem internação do paciente.
  • Guia de solicitação de internação: Usada antes de procedimentos que exigem hospitalização.
  • Guia de honorários individuais: Para serviços específicos prestados por profissionais de saúde durante a internação.
  • Guia de outras despesas: Para materiais, medicamentos, gases medicinais, taxas de sala, entre outros.

2. Componente Organizacional

Este componente inclui informações relacionadas à estrutura organizacional das operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços, detalhando o cadastro e as credenciais, facilitando assim a administração dos registros e o processo de faturamento.

3. Componente de conteúdo e estrutura

Define a forma como as informações devem ser coletadas, formatadas e transmitidas entre as partes envolvidas. Além disso, isso inclui especificações para o preenchimento das guias, uso de códigos padronizados (como os códigos TUSS), e outros detalhes documentais que padronizam a troca de informações de saúde.

4. Terminologia unificada da saúde suplementar (TUSS)

Outrossim, o TUSS é um dos pilares do padrão TISS e refere-se à padronização dos termos técnicos, incluindo códigos para:

  • Procedimentos e eventos em saúde: Como consultas, exames, e cirurgias.
  • Diagnósticos: Baseados na Classificação Internacional de Doenças (CID).
  • Medicamentos: Incluindo os códigos de registro.
  • Materiais: Equipamentos e materiais médico-hospitalares utilizados.

5. Componente de comunicação

Estabelece as normas para a troca eletrônica de dados entre os sistemas informatizados dos diversos agentes do setor de saúde, incluindo a segurança, formato de arquivos (XML), protocolos de transmissão e outros aspectos técnicos que garantem a integridade e a privacidade das informações compartilhadas.

6. Padrão de segurança e privacidade

Delineia as medidas de segurança necessárias para proteger os dados sensíveis dos pacientes e as informações trocadas entre as entidades. Em resumo, isso inclui protocolos de criptografia, autenticação e autorização para acessar informações médicas e administrativas.

Afinal, estes componentes trabalham em conjunto para facilitar um sistema de comunicação eficiente, reduzir erros, melhorar a transparência e aumentar a eficácia do processo de faturamento no setor de saúde suplementar.

O que diz a legislação?

Conforme estabelecido pela Resolução Normativa n° 305/2012, o padrão TISS é um requisito legal obrigatório no setor de saúde suplementar. A legislação determina claramente que as operadoras de saúde não têm permissão para alterar os documentos submetidos pelos prestadores de serviços. Além disso, todos os arquivos utilizados na troca de informações devem estar no formato XML para garantir uniformidade e acessibilidade. 

Portanto, é fundamental que todos os envolvidos mantenham-se atualizados com as diretrizes da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para evitar inconformidades. 

Por fim, a negligência em aderir a essas normas pode resultar em severas penalidades, incluindo multas diárias impostas a planos de saúde, operadoras e prestadores de serviço que não observem as obrigações estipuladas.

Passo a passo para fazer o faturamento TISS

Para fazer o faturamento TISS, siga estes passos:

Cadastre-se no Padrão TISS

Inicialmente, é imprescindível que o prestador de serviços de saúde esteja devidamente cadastrado junto à ANS. Este é o primeiro passo para que se possa começar a utilizar o padrão TISS em todas as operações.

Adote a versão vigente

Consequentemente, é necessário verificar e adotar a versão atual do Padrão TISS. Isso assegura que o sistema de faturamento esteja sincronizado com as mais recentes exigências e formatos requeridos pela ANS.

Coleta de informações

Antes de mais nada, durante o atendimento ao paciente, certifique-se de que todas as informações exigidas pelo Padrão TISS sejam coletadas de forma precisa. Assim, a precisão nessa etapa é fundamental para evitar erros futuros no processo de faturamento.

Gere o arquivo XML

Posteriormente, utilize seu sistema de faturamento para gerar o arquivo XML. Este arquivo deve seguir estritamente o layout estabelecido pelo Padrão TISS, pois contém todas as informações necessárias para o processamento do faturamento.

Envio do arquivo

Em seguida, o arquivo XML deve ser enviado para a operadora do plano de saúde. Esse envio pode ser realizado através do Portal TISS ou qualquer outro meio de comunicação previamente estabelecido entre as partes.

Acompanhamento e correção

Após o envio, é essencial acompanhar o status do faturamento. Esteja preparado para identificar e corrigir qualquer inconsistência que possa ser apontada pela operadora.

Recebimento e conciliação

Logo após receber o retorno da operadora, proceda com a conciliação das informações. Esse passo é crucial para verificar se todas as cobranças foram aceitas ou se ajustes são necessários.

Registro e controle

Finalmente, registre todas as movimentações relacionadas ao faturamento TISS e mantenha um controle rigoroso. Isso é vital para garantir a conformidade contínua com as exigências regulatórias.

Portanto, é importante estar sempre atualizado com as normas e diretrizes da ANS para garantir a conformidade e eficácia do processo de faturamento TISS.

Como preencher a guia TISS?

Contudo, preencher corretamente a guia TISS é fundamental para assegurar que o faturamento dos serviços de saúde seja feito de maneira correta e eficiente.

 Confira passo a passo para o preenchimento adequado da guia TISS:

Identificação do Prestador de Serviço de Saúde: Inicie fornecendo informações básicas, como o nome da clínica ou hospital, o número do CNPJ, o endereço completo, e os dados de contato.

Identificação do Beneficiário: Continue com os detalhes do paciente, inserindo o nome completo, a data de nascimento, o número do CPF e o número da carteirinha do plano de saúde.

Dados do Atendimento: Registre informações cruciais como a data e o horário do atendimento, o tipo de atendimento realizado (consulta, exame, procedimento), além dos códigos TUSS para os procedimentos executados, a quantidade e os valores unitários.

Dados do Profissional: Forneça o nome completo, número do CPF, número do registro profissional e a especialidade do médico ou outro profissional de saúde que realizou o atendimento.

Informações Complementares: Adicione qualquer informação adicional relevante para o atendimento, como o número da autorização prévia, se necessário, e a justificativa clínica para o procedimento.

Diagnósticos: Liste os diagnósticos relacionados ao atendimento, utilizando a classificação CID-10.

Procedimentos Solicitados: Caso haja procedimentos planejados para o futuro, inclua-os aqui com seus respectivos códigos TUSS.

Procedimentos Realizados: Documente os procedimentos que foram efetivamente realizados, mencionando os códigos TUSS, quantidades e valores unitários correspondentes.

Medicamentos e Materiais Utilizados: Registre os nomes, quantidades e valores dos medicamentos ou materiais utilizados durante o atendimento.

Totalização: Some os valores de todos os procedimentos, medicamentos e materiais para chegar ao valor total da guia.

Como gerar TISS de forma mais prática

Com sistemas especializados para gestão de clínicas, como o Drclick, é possível simplificar ainda mais o processo de faturamento TISS, seguindo essas etapas claramente definidas.

Com a ferramenta “faturamento TISS” do Drclick, você pode automatizar tarefas como o preenchimento das guias, validação das informações e envio eletrônico para as operadoras de planos de saúde. 

Em suma, nossa tecnologia não só agiliza o processo como também reduz a incidência de erros e aumenta a eficiência do controle do processo de faturamento. Optar por uma solução tecnológica robusta como essa pode transformar a gestão financeira da sua clínica e otimizar o tempo dos profissionais de saúde, permitindo que se concentrem no que realmente importa: o cuidado com os pacientes. 

Solicite uma demonstração gratuita e veja como o Drclick pode revolucionar o dia a dia na sua clínica médica.

Agende sua demonstração

Conclusão

O faturamento correto da Guia TISS não é apenas uma exigência regulatória, mas uma prática essencial que impacta diretamente a eficiência operacional e a viabilidade financeira dos prestadores de serviços de saúde. 

Afinal, ao adotar um processo meticuloso de preparação, verificação e envio das guias pode resultar em um fluxo de recebimento mais rápido e confiável, garantindo que os prestadores possam continuar a oferecer cuidados de qualidade sem preocupações financeiras.